Com a delicadeza das minhas mãos, abro vagarosamente a caixa.
Impressionante, o aroma, familiar, que emana da mesma, intensificando-se à medida que é retirado o seu conteúdo. Huuummmm, aprecio...e questiono: como é possível tal olfato, de um passado recente, numa simples caixa e num simples objecto?
Inalado tal perfume, penso: porque não guardar e preservar as boas memórias; para quê utilizar palavras amargas e conflituantes quando podemos usar palavras doces e meigas (ou pelo menos, usar o silêncio, até que estas possam ser proferidas)...
A questão é: trata-se da caixa de Pandora?
ResponderEliminarE eu a pensar que por aqui reinava a pausa atrás anunciada :)
ResponderEliminarO silêncio pode ser um bom xarope ( ainda que, muitas vezes, seja um genérico de actuação lenta) para curar o mau e olhar o bom numa outra perspectiva. Apesar de tudo complementam-se, mesmo com alguma dor.
Durante a vida abrimos muitas "caixas" e aspiramos o seu conteúdo misterioso.
Beijos ND e é bom ler-te, como sempre. :) :)
Bem melhor e mais saudável as boas recordações... :)
ResponderEliminarUma caixinha de música, onde guardas teus segredos?
ResponderEliminarBeijos do calhau! ;)
Uma caixa cheia de mistério...mas também cheia de agradáveis sensações, ao que parece!
ResponderEliminarEssa caixa deixou-te inspirado. :) Gostei. :)
ResponderEliminarE concordo. Quando não conseguimos dizer palavras bonitas, devemos manter o silêncio em vez de estragar tudo com palavras feias. Pena é que nem sempre paremos para pensar nisso e quando damos por ela já é tarde.
beijinho
as memórias nos cheiros.....acontece-me tantas vezes.......
ResponderEliminarespero que a memória tenha sido agradável..
Beijocas