Que noite de cão!
A inquietude assolou-me e as lágrimas teimavam em cair.
Rabeei por entre os lençois, recordando os bons e os maus momentos.
Que vontade de te ligar, ouvir a tua voz, implorar por desculpa e te fazer perceber que detesto zangar-me com quem nutro um carinho especial. Mas tenho de controlar-me. Não o posso fazer, porque sei que estás magoada comigo e nem me queres ver à frente. Apenas te queria repetir que todos os meus defeitos (que eu próprio não entendo e não tolero) não tinham o intuito de te magoar. Queria obter as respostas que não me dás, ouvir as tuas criticas para comigo, mas em forma de diálogo...
Sei que o meu espaço desapareceu do teu ser...
Desejava que fossemos duas pessoas normais que, não podendo ser uma só, trilhassem os seus caminhos, comunicando.
Anseio pelos raios do sol, para que seja mais fácil superar esta tua perda...
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