Hoje, por entre os pingos da chuva, impera o silêncio.
O dia traz-nos à memória, mais afincadamente, os nossos entes queridos que já partiram.
Sabemos que faz parte da vida o nascer e o morrer, mas custa-nos interiorizar o último suspiro.
Recordo, com saudade e lágrima no olho, o meu avô paterno e o meu padrinho de batismo.
Continuem a descansar em paz.
Por aqui o Sol fez questão de nos brindar com o seu brilho.
ResponderEliminarMas cá dentro, para além do silêncio, impera a saudade e uma dor intensa,dilacerante!
As lágrimas ajudam, na maior parte das vezes...
Beijo
Que me lembre, nos últimos anos, este feriado é brindado por chuva...o brilho de um solzinho talvez acalmasse a alma...
EliminarSim, as lágrimas aliviam a dor!
Joca
Apesar dos que partiram estarem sempre presentes, hoje é um dia que destesto. Mas como tenho perto um cemitério(com muitas vaidades) é impossível não lembrar.
ResponderEliminarCada um dos nossos que parte é um pouco de nós que se vai e não volta.
Beijo
H.
Há pessoas que não conseguem encarar cemitérios, mas eu não tenho problema. Gosto de ir sozinho e, a olhar as fotos, relembrar momentos.
Eliminar(tens celebridades como vizinhas, lol)
Jocas
Duas pessoas que tiveste o privilégio de fazerem parte da tua vida,de certo estão bem guardadas no teu coração.
ResponderEliminarSem dúvida! :)
EliminarPartilho a mesma dor por duas pessoas que me deixaram em seis semanas há seis anos (nunca esquecendo os meus avós): pai e primo (era um irmão).
ResponderEliminarPerdi o meu primo tinha ele 35 anos. Sentiu-se mal, rebentou uma veia no esófago no final do jantar e no dia seguinte faleceu não pela hemorragia mas por o coração não aguentar, rejeição de transfusão de sangue... Não consigo acreditar que partiu. para mim está a viver com a namorada ainda, longe daqui. Ele era o brilho da família, o primo que todos adorávamos...
O meu pai ficou reformado aos 44 anos com uma doença pulmonar que foi piorando ao longo de 20 anos (não era cancro). Vê-lo sofrer de dia e noite, ver ambulâncias mal equipadas (INEM e Bombeiros) sem corrente elétrica era revoltante. Nunca saberíamos se iria chegar com vida ao hospital que apesar de perto, é longe em momentos complicados. sofrer custa muito e hoje ainda tenho "pavor" a hospitais por ir tantas vezes vê-lo...
A dor foi muita por nessa altura estar em Lisboa a trabalhar e não poder estar presente. O que me dói e choro sempre: eu e o meu pai despedimo-nos com lágrimas pq sabia que era a última vez que o via. Tiveram que me ir tirar junto dele e voltar para Lisboa, sozinha de autocarro... Quando voltei na sexta-feira, e depois de dizer "pai come, que hoje perto das 22h vou estar aí"... Foram as ultimas palavras para ele e ele dizia está bem G. Sei que entrou em loucura e dps coma delírios e todas as vozes que ouvia perguntava se era eu... Dói, dói... Não consigo conter as lágrimas qdo falo. Vim sozinha de Expresso, e quando cheguei à porta da enfermaria vinham duas enfermeiras a caminho a dizer que já não podia entrar... O meu mundo caiu ali, naquele momento.
Seis semanas certas, depois de ter perdido o meu primo/irmão Miguel perco o meu pai. Foi em 2006 e nunca esquecerei todos os momentos que vivi...
Se existe pior dor de perda como esta não há quando existe verdadeiro amor.
Na lápide do meu pai tenho a seguinte frase. "Não estou longe, somente do outro lado do caminho", Sto Agostinho.
Por muito que custe, e que custa muito, muito eles estão sp presentes e junto de nós.
Obrigado pelo teu testemunho.
EliminarFaz bem desabafar...
Um dia estaremos todos do outro lado do caminho.
beijinho grande G.
EliminarQue assim seja!
ResponderEliminarPara mim é um dia como o dia do pai da mãe do namorado do natal e por aí...
ResponderEliminarNunca fui ao cemitério neste dia.....fui em qualquer um de todos os outros...
Não lido bem com o assunto...a morte...
..................
beijinhos
Temos de começar a não ter medo de falar sobre a morte! É uma inevitabilidade.
EliminarBjs