terça-feira, 10 de julho de 2012

Injustiças!


Revolta-me viver neste país, onde, entre muitas outras coisas, não há equidade na justiça.

É fácil condenar um jovem a dois anos de prisão, porque entrou num café para conseguir dinheiro e produtos para os seus vícios, que infelizmente adquiriu pelo facto de ter nascido no seio de uma família destruturada, sem princípios de vida. É fácil para o Estado atirá-lo para uma verdadeira “escola do crime” (as prisões), onde se vai aperfeiçoar, em vez de criar meios para uma verdadeira ressocialização, capacitando-o para o futuro.

Mas é difícil condenar um “tubarão”, isto é, os “engravatados” deste país que roubam aos milhões. Ou, condenam-se, mas numa pena idêntica àquele triste de vida.
Enfim…

7 comentários:

  1. Boa tarde, concordo em parte com o que escreves, mas na minha opinião o problema está bem mais perto da nascente do que o colocas.
    O penalizar é o fim do circuito. No nosso pais não há penalização para os crimes de colarinho branco porque nós como sociedade sempre valorizamos os chicos espertos que contornam a lei, que recebem subsidios indevidos, que não pagam os impostos que devem.
    Quanto aos pilha galhinhas, muitos com a infancia que descreves, a culpa mais uma vez é nossa porque está à vista de todos os que estão ligados á protecção da infancia que na realidade dificilmente o sistema funciona, para funcionar teria que haver realmente o priveligiar da criança o que ainda hoje não acontece. As decisões são tomadas muitas vezes tendo por fundamento a sensibilidade de tecnico ou juiz em deterimento de factos, em deterimento da criança.
    Existem interesses que colidem, de pais, de instituições, etc...
    Parece-me que me alonguei, desculpa. :(

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    1. O sistema não funciona, mas devia funcionar...só assim conseguimos uma verdadeira sociedade...o Estado não se pode libertar do seu intuito protector, educador e criador de novas oportunidades...

      Mais: a pena não pode ser vista como "o fim do circuito", mas sim como o inicio de uma esperança, ou seja, fazer ver ao individuo que foi condenado que cometeu um erro, mas no fim do seu cumprimento tem oportunidade de voltar à sociedade e não ser estigmatizado.

      Sem dúvida: vivemos numa sociedade de chicos espertos, corruptos e vigaristas que passam impunes pela conivência estreita existente entre magistrados, politicos e grandes empresários...

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    2. Quem são os nossos dirigentes?
      De que forma alcançam posições de destaque?
      Intervimos activamente, de forma a podermos ter voz, ou apoiando pessoas que idoneamente procuram defender a coisa publica?
      Vou responder por mim: não
      Somos tão responsáveis quanto eles.
      Reclamamos quando claramente nos roubam? Claro que sim...
      Então eu fiz a minha primeira licenciatura com 5 anos, há pouco tempo inscrevi-me na segunda, deram-me equivalencia a uma minoria de cadeiras...
      No caso do Sr. ministro alguém actua, pressiona verdadeiramente. Claramente aquele Sr. Relvas não tem caracter.
      Não é necessário uma licenciatura para ser bom governante mas a credibilidade deve ser o minimo... ele ainda lá está.
      Quanto a empresários uma amiga veio chorar no meu ombro porque tem que pagar 5000 euros ao fisco e isto porque fez um acordo. Perguntei quanto tinha pago se cumprisse as obrigações fiscais, a resposta foi que estes 5000 não atingiam 20% do que deixou de pagar...
      Isto alguém muito pequenino, não é um grande empresario, se pensarmos em proporção...

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  2. Eles condenam os mais fracos....os que não conseguem roubar milhoes...e roubam tostoes...
    esse pagam pela maldade alheia....pela droga que os ricos fumam e vendem....
    estamos mal

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